sábado, 18 de fevereiro de 2017

Com letras opressoras no histórico, Felipão promete valorizar mais as mulheres em nova fase

Por Joao Neto e Lucas Ribeiro - Coluna Puxa o Fole - Jornal Diário do Nordeste 

Foto: Thiago Gadelha
“Gostosão” do forró durante sua primeira passagem pelo gênero, Felipão contava no seu repertório com letras opressoras com o público feminino, seja com o termo “piriguete” ou na associação da conquista da mulher ao poder aquisitivo do homem. Em entrevista exclusiva ao Puxa o Fole, o forrozeiro, que se surpreendeu com o termo “feminejo”, promete mudar essa realidade.

“As mulheres não estão tomando conta só do forró. Estão tomando conta de tudo. Eu já vinha falando isso desde o gospel. A música se renova. É um momento especial das mulheres. As músicas masculinas agora falam do valor feminino. O amor reprovado agora traz a mulher super valorizada”, avalia.

Fora do mercado há nove anos, Felipe reconhece que o cenário está totalmente renovado, e que vai se adaptar as novas tendências.

“Uma promessa que eu faço é que a gente vai dançar muito. A gente vai chegar chegando. O repertório está mudado. Faz parte dessa minha mudança de trazer uma linguagem que valorize mais as coisas. Não uma linguagem chula. Vamos falar do cotidiano, comportamento, relacionamentos que acabaram, a linguagem atual da moçada e valorizando a mulher. A mulher vai ter respeito e valor”, garante.

Repertório com músicas consagradas

O cantor conta ainda que, durante os shows, vai cantar os hits que marcaram época na década passada. Apesar de entrar no repertório, as canções não estarão no CD promocional que será lançado na primeira semana de março.

No novo material, Felipão traz uma composição própria, além de músicas assinadas por compositores como Seu Hit e Usina de Hits. “Precisamos chegar no palavreado e no gingado do que está funcionando”, pontua.

Os sucessos das grandes bandas também estão garantidas no repertório.  “No meu carro está rolando muito forró esses dias, está sendo muito desafiador. A pegada está diferente nesses últimos oito anos. Estou precisando acelerar de novo”, completa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário